Ibovespa interrompe sequência de quedas e fecha em alta
Após quatro quedas consecutivas, avanço das bolsas de Wall Street ajuda índice acionário brasileiro
O Ibovespa, principal índice acionário do país acelerou no final do pregão desta quarta-feira, 27, acompanhando os ganhos que levaram as bolsas americanas novamente para próximo das máximas históricas. O movimento foi liderado pelas ações de Vale (+0,92%) e Petrobras (0,80% PN; 1,22% ON), as maiores contribuições para o indicador. O índice encerrou o dia em alta de 0,65%, aos 127,7 mil pontos.
Por outro lado, as ações da Eletrobras (-1,32% ON; -0,6% PNB) lideraram as perdas devido à expectativa de uma medida provisória que anteciparia recursos a serem pagos à União. De acordo com o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, o governo deve publicar em breve duas medidas provisórias: uma deve garantir o uso de recursos da Eletrobras visando a reduzir a conta de luz dos brasileiros, incluindo um aporte para aliviar o reajuste extraordinário das tarifas de energia no Amapá.
As ações da JBS, segunda maior contribuição negativa para o indicador, recuaram 2,19% após a divulgação do balanço e a confirmação do retorno dos irmãos Batista à empresa com indicações para o conselho.
Outro destaque da sessão foram as ações de construtoras, que registraram alta impulsionadas pela fala do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, de que o governo anunciará medidas para destravar o crédito imobiliário.
Juros também sobem no fim da sessão
Os juros futuros de longo prazo apresentaram uma alta no final do pregão, indo na contramão da queda dos rendimentos dos título públicos americanos. A fala do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, de que há a possibilidade de diminuir o tamanho do superávit fiscal previsto para o próximo ano, pressionou a curva desde a manhã. As taxas operam próximas à estabilidade nos vértices curto e intermediário.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, admitiu a possibilidade de encaminhar uma proposta para diminuir o percentual do superávit fiscal do próximo ano, que atualmente está em 0,5% do PIB (Produto Interno Bruto). O ministro tem defendido que a meta será “definida” pelo Congresso Nacional em função da aprovação ou não das propostas de aumento da arrecadação.
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