Ibovespa encerra primeira semana do ano com perdas de 1,61%
Com dois pregões no vermelho e outros dois positivos, o Ibovespa acumulou perda de 1,61% na primeira semana de 2024. Nesta sexta-feira, 5, o indicador local superou as bolsas americanas, que tiveram um desempenho mais estável, e subiu 0,61%, aos 132 mil pontos...
Com dois pregões no vermelho e outros dois positivos, o Ibovespa acumulou perda de 1,61% na primeira semana de 2024. Nesta sexta-feira, 5, o indicador local superou as bolsas americanas, que tiveram um desempenho mais estável, e subiu 0,61%, aos 132 mil pontos, puxado por bancos, além do setor de saúde e varejo. Na ponta negativa, a mineradora Vale (-1,24%) foi a principal detratora, acompanhando a queda do minério de ferro nos mercados internacionais.
A sessão foi marcada por correções de rota em função de dados econômicos americanos. No início do dia, relatório de emprego mais forte que o esperado pelo mercado provocou um susto, que foi logo contido com a revisão de números anteriores mostrando que o setor não está tão aquecido quanto parecia à primeira vista.
Logo em seguida, o índice ISM (Instituto de Gestão de Fornecimento na sigla em inglês) de serviços nos Estados Unidos registrou um desempenho mais fraco do que o esperado em dezembro. A queda ajudou a impulsionar os ativos de risco e aumentou a probabilidade de um corte na taxa de juros pelo FED (Federal Reserve) em março.
Como resultado, o dólar caiu para R$ 4,87, e as taxas dos juros futuros de médio prazo recuaram por algum tempo. Especificamente, as taxas dos títulos públicos de dois anos, mais sensíveis às decisões de política monetária do FED, ficaram estáveis. No fim do dia, no entanto, os juros voltaram a subir para encerrar a sessão com ganhos de até 5 pontos base nos vencimento mais longos.
No cenário econômico local, o resultado fiscal de novembro no Brasil ficou abaixo do esperado, o que pressionou a ponta longa da curva de DI. O déficit primário registrado em novembro foi de R$ 37,3 bilhões, pior do que a estimativa de -R$ 30,7 bilhões. O maior rombo para o mês desde novembro de 2016. Além disso, o resultado reverteu o superávit de R$ 14,8 bilhões em outubro.
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