Ibovespa abre o dia a 0,66% de nova máxima histórica
Após sete dias de altas consecutivas, indicador praticamente zerou perdas e podem ultrapassar os 134.194 pontos que marcam o recorde do índice
O principal índice acionário do país se aproxima de um novo topo histórico. Aos 133.317 pontos, o indicador se encontra a uma alta de apenas 0,66% para ultrapassar o recorde anterior, de 134.194 pontos, alcançado em 27 de dezembro do ano passado.
Nas últimas sete sessões, o Ibovespa fechou no positivo, com alta acumulada 6,42%. Uma renovação da máxima história vai levar o índice para o terreno positivo em 2024, uma vez que a máxima anterior se deu na penúltima sessão do ano passado e, praticamente, reflete o patamar inicial deste ano. Em 2023, a bolsa brasileira acumulou ganhos de 22,28%, mas estava positiva em 6,45% em 14 de agosto do ano passado.
O cenário no início desta quinta-feira, 15, pode animar os investidores, com futuros de Wall Street em leve alta e bolsas europeias mistas. Os mercados asiáticos encerraram a sessão majoritariamente em alta, com os principais índices japoneses, chineses, sul-coreanos e australianos com ganhos.
Os investidores reagem aos números da produção industrial chinesa ficou abaixo do esperado, com alta de 5,1% em julho, contra previsão de 5,5%. As vendas no varejo, no entanto, parecem ter contido o clima favorável com crescimento de 2,7%, contra 2,6% esperados.
Por aqui, as discussões no Congresso Nacional devem continuar no radar. O clima piorou para o governo, após o ex-ministro da Justiça de Lula e ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Flávio Dino, suspender as chamadas emendas PIX.
Em meio à polêmica, o Senado pretende votar nesta quinta-feira, 15, do projeto com as medidas de compensação à desoneração da folha de pagamentos de 17 setores da economia e de municípios menores.
O relator da matéria e líder do governo na Casa, senador Jaques Wagner, incluiu no relatório, a pedido da equipe econômica, a elevação da alíquota de Imposto de Renda sobre tributação dos JCP (Juros Sobre Capital Próprio) de 15% para 20%, para fazer frente ao custo fiscal do benefício.
Além disso, o relator adicionou às medidas apresentadas anteriormente – Refis de multas de agências reguladoras, repatriação de recursos mantidos no exterior, atualização de ativos e taxação de importações abaixo de 50 dólares – o pente-fino no INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) e programas sociais e o depósitos judiciais esquecidos.
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