Ibov reduz perdas no fim da sessão, mas fecha abaixo de 110 mil pontos
Depois de um começo de dia difícil, o Ibovespa, principal índice acionário brasileiro, conteve parte da queda e encerrou o pregão em -0,49%, aos 109.702 pontos...
Depois de um começo de dia difícil, o Ibovespa, principal índice acionário brasileiro, conteve parte da queda e encerrou o pregão em -0,49%, aos 109.702 pontos. O indicador chegou a cair 2,72% na mínima do dia, com respota ruim a mais um discurso do presidente eleito, Lula, defendendo gastos sem apontar contrapartida viável.
O clima mudou no fim do dia em função de um conjunto de fatores. O nível de queda, que alcançou quase -4,5% nos três pregões da semana; a possível saída de Guido Mantega da equipe de transição; uma carta assinada por Armínio Fraga, Edmar Bacha e Pedro Malan, cobrando uma postura mais apropriada do presidente eleito; e uma declaração de Aloízio Mercadante sobre estudos para corte de gastos da máquina pública e fim de subsídios.
O mercado de juros também reagiu bem ao noticiário vespertino, mas as taxas encerram as negociações em alta ao longo de toda a curva. Mesmo assim, os investidores precificam uma alta de 0,75 p.p. na Selic até meados do ano que vem, o que é uma forte inversão das expectativas de cerca de duas semanas atrás, quando se esperava o início do ciclo de baixa nos juros no mesmo prazo.
O dólar fechou em alta de 0,25%, cotado a R$ 5,41, após ter alcançado R$ 5,50 na máxima.
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