Hapvida rebate acusação de descumprimento de decisões judiciais
A Hapvida emitiu um comunicado em resposta à CVM (Comissão de Valores Mobiliários), que questionava a empresa de saúde sobre reportagem do jornal O Estado de S. Paulo. Na matéria, a publicação alega a descoberta de mais de cem casos de descumprimento de decisões judiciais pela companhia nos últimos oito meses...
A Hapvida emitiu um comunicado em resposta à CVM (Comissão de Valores Mobiliários), que questionava a empresa de saúde sobre reportagem do jornal O Estado de S. Paulo. Na matéria, a publicação alega a descoberta de mais de cem casos de descumprimento de decisões judiciais pela companhia nos últimos oito meses.
A empresa afirmou que não possui qualquer política ou diretriz para o descumprimento sistemático ou ordenado de decisões judiciais. No comunicado divulgado após o fechamento do mercado na sexta-feira, 22, a Hapvida informou que tomou conhecimento da investigação do MP-SP (Ministério Público do Estado de São Paulo) por meio da Promotoria de Defesa do Consumidor.
O Ministério Público estaria apurando uma série de casos em que a empresa de saúde tem descumprido de forma sistemática decisões judiciais favoráveis aos seus beneficiários, de acordo como o jornal. As decisões garantiriam o acesso a tratamentos para doenças graves, mesmo com a obtenção de liminares.
De acordo com relatos de familiares à publicação, houve casos trágicos em que pacientes acabaram falecendo após a recusa da empresa em fornecer o tratamento de urgência que havia sido assegurado pela Justiça.
A companhia afirmou que obteve acesso aos autos e vai contribuir e prestar os esclarecimentos necessários. A empresa também menciona que não teve acesso integral aos levantamentos da reportagem e que realizará diligências urgentes para obter mais informações sobre o caso. Caso necessário, a Hapvida avaliará se existem quaisquer medidas a serem reportadas ou adotadas.
Na bolsa de valores, as ações da empresa parecem estar respondendo ao imbróglio com cautela por parte dos investidores. Às 17h15, os papéis acumulavam queda próxima de 5% e ocupavam o lugar de segunda maior desvalorização do Ibovespa (principal índice acionário da bolsa brasileira) na sessão. Nos níveis atuais, a companhia tem um valor de mercado de cerca de R$28 bilhões.
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