Haddad silencia após encontro com Lira e fiscal ainda preocupa
O mercado financeiro continua atento ao impasse relacionado à MP (Medida Provisória) da reoneração da folha de pagamentos. A matéria é apontada pela equipe econômica como vital para a manutenção da meta fiscal de zerar o déficit primário neste ano...
O mercado financeiro continua atento ao impasse relacionado à MP (Medida Provisória) da reoneração da folha de pagamentos. A matéria é apontada pela equipe econômica como vital para a manutenção da meta fiscal de zerar o déficit primário neste ano.
Na noite de quinta-feira, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se reuniu com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, para discutir o texto, que tem sido motivo de forte descontentamento no Congresso Nacional porque tenta reviver uma matéria aprovada pelos parlamentares dias antes da edição da MP.
Haddad saiu do encontro sem falar com a imprensa, assim como fez após reunião com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, no início da semana para tratar do mesmo tem. O ministro havia prometido falar com os jornalistas assim que tivesse “notícias”. Pelo jeito, o impasse ainda está sem saída.
Os problemas do governo para o início dos trabalhos legislativo, no entanto, também incluem a provável derrubada do veto do presidente Lula ao trecho da LDO ( Lei de Diretrizes Orçamentárias) que prevê um cronograma de desembolso para emendas – ferramenta bastante utilizada pelo Executivo nas votações de matérias importantes no Congresso Nacional.
No cenário externo, os investidores acompanham as falas de banqueiros centrais dos Estados Unidos e da Europa para calibrar as apostas sobre o início dos cortes de juros. Por enquanto, membros do FED (Federal Reserve) e do BCE (Banco Central Europeu) insistem em apontar para reduções nas taxas mais próximas do fim do 1º semestre, embora o mercado continue a precificar março e abril como os meses prováveis para o começo do ciclo de afrouxamento monetários.
Na agenda econômica, às 9h, serão divulgados os dados do IBC-Br (Índice de Atividade Econômica do Banco Central) referentes ao mês de novembro. O indicador, também conhecido como prévia do PIB (Produtor Interno Bruto), deve mostrar contração econômica de 0,2% na comparação entre novembro e outubro do ano passado. Na leitura anual, as expectativas indicam crescimento de 2% nos últimos 12 meses terminados em novembro de 2024.
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