Haddad promete zerar déficit em dois anos, e mercado agradece
Investidores ignoraram declaração do líder do governo na Câmara dos Deputados, José Guimarães, de que o salário mínimo deve ser elevado a R$ 1320 em maio e se concentraram na fala de Fernando Haddad...
Investidores ignoraram declaração do líder do governo na Câmara dos Deputados, José Guimarães, de que o salário mínimo deve ser elevado a R$ 1320 em maio e se concentraram na fala de Fernando Haddad de que o déficit primário brasileiro deve ir a zero em dois anos.
O ministro da Fazenda aproveitou a fala no Fórum Econômico Mundial para reassegurar o mercado financeiro do compromisso da pasta com a responsabilidade fiscal e com a reforma tributária. Além disso, Haddad afirmou que, em conversas com a diretora-geral do Fundo Monetário Internacional, Kristalina Georgieva, ela disponibilizou a equipe da instituição para ajudar na formulação da nova âncora fiscal brasileira.
O mercado respondeu bem à postura do ministro, e os juros futuros cederam ao longo de todos os prazos de vencimento. Nas pontas intermediária e longa, as taxas cederam entre 8 e 15 pontos base. Apesar das movimentações de ontem e hoje, os investidores continuam precificando cortes de até 1 p.p. na Selic até o fim deste ano.
O Ibovespa, principal índice acionário do país, reverteu a sequência de três sessões de queda e registrou alta de 2,04% na sessão de hoje. Petrobras e bancos foram as principais responsáveis pela recuperação do indicador, enquanto mineradores e varejistas ocuparam as posições mais relevantes na ponta negativa.
O dólar seguiu o humor renovado com a saúde fiscal brasileira e fechou em queda de 0,93%, cotado a R$ 5,11. Com isso, o real registrou o melhor desempenho entre as moedas emergentes.
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