Haddad, o déficit e os “esqueletos” de Bolsonaro
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, voltou a criticar a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro e afirmou que o déficit deste ano se deve a "esqueletos" da gestão passada...
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, voltou a criticar a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro e afirmou que o déficit deste ano se deve a “esqueletos” da gestão passada.
Um dos exemplos citados por Haddad foi a recomposição de R$ 27 bilhões do ICMS a estados e municípios, que perderam receitas com a redução da alíquota que aconteceu entre junho e dezembro do ano passado.
“Vamos continuar buscando medidas arrecadatórias até atingir a meta de equilíbrio, que nós vamos perseguir. Nós vamos cair 1% do PIB o deficit previsto no começo do ano para agora. Devemos terminar o ano em torno de 1,3% do PIB. Lembrando que dentro desse número estão os esqueletos que nós estamos pagando da gestão passada”, comentou.
O governo Lula, no entanto, ao longo de 2023 não intensificou medidas relacionadas à corte de gastos públicos; nem conseguiu articular no Congresso Nacional medidas para aumentar a arrecadação.
Em 2023, houve aumento de déficit para as contas públicas, que saiu de R$ 141,4 bilhões (1,3% do PIB) para R$ 177,4 bilhões (1,7% do PIB).
O cenário fez com que o governo estabelecesse um novo bloqueio nas chamadas despesas de investimentos e custeio. A trava foi de R$ 1,1 bilhão e, no acumulado do ano, já são R$ 5 bilhões que precisaram ser bloqueados.
Os dados foram anunciados pelo Ministério do Planejamento e Orçamento na última quarta-feira, 22, em Brasília.
Será o quarto bloqueio seguido no governo Lula. O detalhamento de quais ministérios terão suas verbas limitadas será divulgado somente no fim deste mês.
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