Haddad minimiza interferência na demissão de Paul Prates: ‘Natural’
Ministro nega que a decisão tenha relação com os conflitos entre o ex-presidente da estatal e outros nomes da Esplanada
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, minimizou nesta sexta-feira, 17, a influência de outros ministros na decisão do presidente Lula (PT) de demitir Jean Paul Prates da presidência da Petrobras. Segundo o chefe da pasta, a mudança no comando da petroleira foi “natural”.
“O que teve na Petrobras, regra geral, é (que o presidente é) quase um ministro. É uma pessoa que tem que ter uma relação muito próxima ao presidente da República, é a maior companhia do país. É estratégica por várias razões, então é natural que possa haver uma troca a depender do julgamento do chefe do Executivo”, disse Haddad.
Jean Paul Prates foi demitido na terça-feira, 14, depois de meses de embates com os ministros Alexandre Silveira, de Minas e Energia, e Rui Costa, da Casa Civil. Após a decisão de Lula, Paul Prates disparou mensagens dizendo que sua “missão foi precocemente abreviada na presença regozijada” dos ministros.
Haddad, no entanto, nega que a decisão tenha relação com os conflitos entre o ex-presidente da estatal e seus companheiros de Esplanada.
“Como foram em todas as ocasiões em que Lula presidiu o Brasil, foi uma escolha muito pessoal dele, sem interferência de ministros. Como, nesse caso, também aconteceu. Não houve interferência de ministros, ao contrário do que vem sendo veiculado. Não aconteceu isso, foi uma escolha pessoal dele”, completou Haddad.
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