Guedes, sobre críticas à PEC: “Deixamos morrer de fome?”
Paulo Guedes (foto) voltou a defender nesta segunda-feira (18) a PEC que ampliou os benefícios sociais até o final do ano...
Paulo Guedes (foto) voltou a defender nesta segunda-feira (18) a PEC que ampliou os benefícios sociais até o final do ano.
Durante a posse do novo presidente da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), João Pedro Nascimento, o ministro da Economia afirmou que a transferência de renda é necessária para a população mais pobre enfrentar as dificuldades financeiras no país.
“As pessoas estão cozinhando em fogão a lenha e aí, quando você faz a transferência de renda, que é a medida correta para quem está comendo a lenha voltar a usar o botijão de gás, para quem está comendo a lenha voltar a poder comprar bens no supermercado, é eleitoreiro. Então deixa a pessoa morrer de fome?”, disse o ministro.
Aprovada no Congresso, a PEC kamikaze elevou o Auxílio Brasil para R$ 600 reais, dobrou o valor do vale-gás para R$ 120 e criou uma ajuda mensal para caminhoneiros e taxistas.
Paulo Guedes também afirmou que uma sucessão de erros está sendo cometida sobre o prognóstico para o crescimento econômico do país e voltou a dizer que o “Brasil está condenado a crescer”.
“Não há como não crescer, o Brasil está condenado a crescer. A inflação pode ser até um pouquinho maior do que vocês imaginavam, mas o crescimento está contratado […] Os dados reais são renda e emprego para cima, inflação e desemprego para baixo”, afirmou.
Nesta segunda-feira (18), o mercado financeiro elevou a projeção de crescimento do PIB de 1,59% para 1,75% em 2022.
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