Guedes e Campos Neto almoçam juntos, enquanto servidores protestam
Roberto Campos Neto (foto) e Paulo Guedes (foto) têm um almoço marcado no Ministério da Economia, entre 12h30 e 14h desta terça-feira (18), enquanto os servidores públicos federais iniciam uma paralisação por reajustes salariais. Segundo a agenda do presidente do Banco Central (BC), os dois debaterão "assuntos governamentais"...
Roberto Campos Neto (foto) e Paulo Guedes (foto) têm um almoço marcado no Ministério da Economia, entre 12h30 e 14h desta terça-feira (18), enquanto os servidores públicos federais iniciam uma paralisação por reajustes salariais. Segundo a agenda do presidente do Banco Central (BC), os dois debaterão “assuntos governamentais”.
Os servidores marcaram um ato, para as 14h de hoje, no Ministério da Economia, onde Guedes despacha. As manifestações começaram com uma paralisação dos trabalhos no BC, às 10h.
A elite do funcionalismo quer um reajuste salarial de 28% para repor as perdas inflacionárias acumuladas entre janeiro de 2017 e dezembro de 2021.
Paulo Guedes é contra a concessão de reajustes para servidores. Segundo o ministro, o aumento de salários pressionaria a inflação e afetaria negativamente as contas públicas. A decisão final sobre o assunto, como mostramos, cabe ao presidente Jair Bolsonaro.
O movimento de paralisação dos servidores ganhou força após o Congresso aprovar o Orçamento de 2022 com uma reserva de recursos de R$ 1,7 bilhão para reajustar, em tese, apenas os salários das carreiras policiais. A previsão da despesa foi um pedido direto de Bolsonaro aos parlamentares e gerou revolta entre as demais categorias.
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