Grupo Soma e Arezzo confirmam fusão e criam gigante da moda
Nova companhia terá receita na casa dos 12 bilhões de reais, 34 marcas e mais de duas mil lojas próprias e franquias
As empresas de moda Grupo Soma e Arezzo divulgaram comunicado oficial confirmando a fusão das companhias. De acordo com o Fato Relevante, a união dos negócios vai unificar as bases acionárias e a criar de uma nova empresa.
A nova operação resultará terá quatro verticais de negócios: calçados e bolsas; vestuário e lifestyle feminino; vestuário e lifestyle masculino; e vestuário democrático. Segundo as empresas, a união trará oportunidades significativas de geração de valor adicional, como o desenvolvimento das categorias de calçados e bolsas nas marcas do Grupo Soma, otimização da gestão dos canais de vendas e preparação para a inclusão de outras verticais de negócios.
A nova empresa terá um faturamento estimado em 12 bilhões reais, considerando os respectivos faturamentos brutos dos últimos 12 meses terminados no terceiro trimestre do ano passado. Ao todo serão 34 marcas e mais de 2 mil lojas próprias e franquias.
Com a fusão, a nova empesa que ainda não tem nome definido, terá governança compartilhada pelos acionistas de referência da Arezzo&Co e do Grupo Soma. Alexandre Café Birman assumirá o cargo de CEO da nova companhia, enquanto Roberto Luiz Jatahy Gonçalves será o CEO da unidade de vestuário feminino. Rony Meisler permanecerá como CEO da unidade AR&Co e Thiago Hering continuará como CEO da unidade Hering.
A relação de troca entre as ações das empresas foi estabelecida em 0,12 novas ações ordinárias da Arezzo&Co para cada ação ordinária do Grupo Soma. Assim, os acionistas da Arezzo&Co serão donos de 54% do capital social da nova empresa, enquanto os acionistas do Grupo SOMA terão 46%.
Assembleias gerais de acionistas serão convocadas para deliberar sobre a operação assim que toda a documentação necessária for finalizada, incluindo o protocolo e justificação da incorporação.
Não haverá direito de retirada aos acionistas e haverá um acordo para regulação o exercício conjunto do voto nas deliberações sociais, indicação paritária de membros para o conselho de administração e restrições à negociação de ações por um determinado período, o chamado lock-up.
A conclusão da operação está sujeita às condições habituais para esse tipo de transação, incluindo aprovação pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica).
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)