Grandes empresas americanas crescem na pandemia, mas demitem 100 000
As maiores empresas americanas lucraram mesmo durante a pandemia, mas demitiram funcionários...
As maiores empresas americanas lucraram mesmo durante a pandemia, mas demitiram funcionários. A reportagem foi publicada nesta quarta (16) no Washington Post.
Entre abril e setembro, um dos momentos mais tumultuados na história econômica, 45 das 50 empresas mais valiosas dos EUA com ações em bolsa tiveram lucro, segundo análise do jornal.
Mesmo assim, 21 das empresas que tiveram lucro demitiram funcionários. Ao todo, pelo menos 27 das 50 grandes empresas tiveram desligamentos, somando mais de 100 000 demissões.
A que mais demitiu entre as lucrativas foi a Berkshire Hathaway, conglomerado dono de várias empresas diferentes, como a Duracell. Foram cerca de 13 300 demitidos durante a pandemia.
Outras empresas que tiveram lucro e demitiram incluem Cisco, Comcast, AT&T, Citigroup, Oracle, Walmart, Salesforce, Microsoft, Nike, Philip Morris, Procter & Gamble e Paypal.
As empresas que tiveram prejuízos demitiram em números maiores. A Disney demitiu 32 000 pessoas; a Boeing, 26 000; e a ExxonMobil, 14 000.
Muitas das empresas responderam ao Post que os cortes não têm relação com a pandemia, mas ocorreram em linhas de negócios já em queda, e, em alguns casos, estavam planejados antes da crise.
De janeiro a setembro de 2020, a receita das 50 maiores empresas cresceu em média 2%, enquanto a receita dos pequenos negócios caiu em 12%.
Ainda segundo o Post, em média as grandes empresas cortaram suas forças de trabalho em 9%, contra apenas 7% nas empresas menores.
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