Governo reduz teto de juros do consignado para INSS
O teto para o empréstimo consignado convencional, com desconto em folha de pagamento, para empréstimos consignados para aposentados e pensionistas do...
O teto para o empréstimo consignado convencional, com desconto em folha de pagamento, para empréstimos consignados para aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) foi reduzido de 1,80% ao mês para 1,76% ao mês.
Para operações nas modalidades de cartão de crédito e cartão consignado de benefícios, a taxa máxima de juros foi ajustada de 2,67% ao mês para 2,61% ao mês.
A decisão é do Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS) e foi divulgada na tarde desta quinta-feira (11).
O novo teto entra em vigor oito dias úteis após a publicação da decisão no Diário Oficial da União (DOU).
Ao oferecer a linha, bancos e instituições financeiras precisam respeitar os limites estabelecidos pelo CNPS.
A proposta de redução foi feita pelo Ministério da Previdência Social. A pasta tem defendido que as reduções do teto do consignado acompanhem os cortes da Selic, a taxa básica de juros da economia.
Endividamento e inadimplência
O índice de inadimplência no Brasil fechou o ano passado no maior patamar da série histórica. No país, 29,5% das pessoas não conseguem honrar as contas.
Desse grupo, 41,2% afirmam não ter condições de pagar dívidas atrasadas, quatro pontos percentuais a mais do que em 2022.
A maior parte dos inadimplentes (46,2%) está com atraso superior a três meses (3,2 pontos percentuais acima do ano anterior).
Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (11) e dão da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), elaborada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
Já o endividamento registrou uma ligeira queda em 2023, ficando em 77,8%. Na prática, o recuo de 0,1 ponto percentual em relação a 2022.
Com isso, segundo a pesquisa, há 108 mil envidados a menos no país. Foi a primeira vez que o endividamento recuou desde 2019.
Inflação na meta
Importante indicado para o poder de compra, a inflação trouxe boas notícias nesta quinta-feira.
O Brasil teve uma inflação acumulada de 4,62% em 2023. O resultado vem dentro do intervalo da meta de inflação para o ano, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).
É a primeira vez que a meta foi cumprida desde 2020. Em 2021 e 2022, o índice superou o teto da meta.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)