Governo reajusta contribuição previdenciária de servidores; veja
O governo federal atualizou a tabela dos novos valores de contribuição previdenciária para os servidores públicos. As alíquotas chegam a 22%...
O governo federal atualizou a tabela dos novos valores de contribuição previdenciária para os servidores públicos. As alíquotas chegam a 22%.
A tabela tem vigência a partir deste mês. Portanto, o novo desconto nos contracheques será feito em fevereiro.
A informação foi divulgada na tarde desta sexta-feira (12).
O desconto é calculado de acordo com o parcelamento da remuneração seguindo as faixas de valores definidas na tabela — veja a seguir na reportagem.
Vale lembrar que as alíquotas de contribuição previdenciária são progressivas. Assim, o cálculo é feito levando em conta cada parcela do salário.
Cada fatia tem um percentual diferente de contribuição. E o recolhimento total a ser feito para a previdência do servidor é o somatório dos valores apurados nessas faixas.
Se um servidor recebe R$ 3 mil, por exemplo, a contribuição será calculada com base em três parcelas: a primeira, de 1.412, sobre a qual incide 7,5% de contribuição.
A outra fatia de R$ 1.254,67 — da diferença de R$ 2.666,68 para 1.412,01 — da qual é descontada mais 9%. E a outra parcela, com a diferença entre 3 mil e R$ 2.666,69, que o servidor pagará mais 12% de alíquota de contribuição.
Veja as alíquotas:
- até 1.412,00 – 7,5%
- de 1.412,01 até 2.666,68 – 9%
- de 2.666,69 até 4.000,03 – 12%
- de 4.000,04 até 7.786,02 – 14%
- de 7.786,03 até 13.333,48 – 14,5%
- de 13.333,49 até 26.666,94 – 19%
- acima de 52.000,54 – 22%
Contra-ataque por reajuste
Os servidores públicos pretendem aumentar a pressão sobre o governo Lula em busca de reajuste salarial.
Vão se reunir nesta sexta-feira, 12, as entidades que compõem a bancada sindical na mesa de negociação, incluindo centrais sindicais, entre elas a CUT, e os fóruns, Fonacate e o Fonasefe.
Os servidores propõem a recomposição salarial em três parcelas, a primeira de 9%, a segunda de 7,5% e a terceira de 7,5%, a serem implementadas, respectivamente, nos meses de maio de cada ano.
No dia 21 de dezembro, o governo formalizou uma proposta, mas não agradou a categoria.
O governo propôs a ampliação de benefícios a partir de 2024. Foram apresentadas as seguintes propostas de reajuste: aumento de 342 reais (51,9%) no vale alimentação; acréscimo de 215 reais no subsídio per capita saúde suplementar; e aumento de 484 reais no auxílio-creche.
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