Governo avalia que paralisação de servidores foi um fracasso
Técnicos da equipe econômica e do Palácio do Planalto avaliaram que as manifestações de servidores realizadas ontem (18) em Brasília foram um fracasso. No entanto, apesar da baixa adesão aos protestos realizados no Banco Central (BC) e no Ministério da Economia, o governo continuará monitorando as ações do funcionalismo...
Técnicos da equipe econômica e do Palácio do Planalto avaliaram que as manifestações de servidores realizadas ontem (18) em Brasília foram um fracasso.
No entanto, apesar da baixa adesão aos protestos realizados no Banco Central (BC) e no Ministério da Economia, o governo continuará monitorando as ações do funcionalismo.
“Os atos foram um fracasso. Além disso, nas redes sociais há vários protestos da população contra reajustes para servidores públicos. O governo não deve ceder aos caprichos de algumas categorias”, disse um assessor de Jair Bolsonaro (PL).
Os servidores querem um reajuste salarial de 28%, que corresponde às perdas inflacionárias acumuladas entre 2017 e 2021. Apesar disso, como mostramos, advogados públicos federais, procuradores federais, auditores fiscais, delegados, diplomatas e gestores receberam do governo aumentos salariais superiores à inflação entre 1998 e 2021.
Paulo Guedes é contra a concessão de reajustes para servidores. Segundo o ministro, o aumento de salários pressionaria a inflação e afetaria negativamente as contas públicas. A decisão final sobre o assunto, como mostramos, cabe ao presidente Jair Bolsonaro.
O movimento dos servidores começou após o Congresso aprovar o Orçamento de 2022 com uma reserva de recursos de R$ 1,7 bilhão para reajustar, em tese, apenas os salários das carreiras policiais. A previsão da despesa foi um pedido direto de Bolsonaro aos parlamentares e gerou revolta entre as demais categorias.
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