Futuro presidente do BB virou réu com Cacciola, mas acabou absolvido
Rubem de Freitas Novaes, indicado por Paulo Guedes para comandar o Banco do Brasil, foi réu ao lado do banqueiro Salvatore Cacciola no escândalo conhecido como Marka-FonteCindam...
Rubem de Freitas Novaes, indicado por Paulo Guedes para comandar o Banco do Brasil, foi réu ao lado do banqueiro Salvatore Cacciola no escândalo conhecido como Marka-FonteCindam.
O caso se deu em 1999 durante a crise deflagrada pela mudança do sistema cambial, que elevou o teto da cotação da moeda americana.
Como o Marka e o FonteCindam tinham patrimônio aplicado em contratos de venda no mercado futuro, receberam socorro do Banco Central e escaparam da liquidação. O dinheiro foi enviado para as Bahamas.
O acerto se deu numa visita de Cacciola a Brasília. Com ele, no jatinho, estavam Novaes e o consultor Luiz Bragança, amigo do então presidente do BC, Francisco Lopes.
A CPI do Sistema Financeiro, que ouviu Novaes, identificou ligações entre a cúpula do BC e os bancos, apurando um prejuízo de R$ 1,6 bilhão.
O economista sempre negou qualquer envolvimento e foi absolvido pela Justiça em 2005.
Ao longo da investigação, surgiram suspeitas de que Lopes repassava informações privilegiadas sobre juros e câmbio a Bragança, que as repassava a Novaes, responsável por ‘vendê-las’ no mercado. Entre os clientes, estaria o próprio Cacciola, que, em depoimento à PF, acusou o Banco Pactual de se beneficiar do esquema.
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