França e Alemanha propõem um fundo de 500 bilhões de euros para recuperar a economia europeia
Alemanha e França chegaram a um acordo para que seja proposto um plano de recuperação para a economia da União Europeia no valor de 500 bilhões de euros. Pela proposta da primeira e segunda economias do continente, a União Europeia emitiria títulos de dívida próprios...
Alemanha e França chegaram a um acordo para que seja proposto um plano de recuperação para a economia da União Europeia no valor de 500 bilhões de euros.
Pela proposta da primeira e segunda economias do continente, a União Europeia emitiria títulos de dívida próprios, por meio da Comissão Europeia, e distribuiria o dinheiro obtido com a venda desses títulos no mercado entre os países mais atingidos pela crise da Covid-19. O dinheiro distribuído não seria considerado dívida nacional, mas do bloco como um todo.
Trata-se, ao fim e ao cabo, do “coronabond” que havia sido proposto por França e Itália, e que logo foi rejeitado por Alemanha e Holanda, principalmente, no conselho dos chefes de estado da União Europeia, em 26 de março. De lá para cá, a chanceler alemã, Angela Merkel, mudou de posição: o estrago na própria economia alemã foi maior do que o projetado e a Alemanha depende muito das exportações para os demais países do bloco. Se eles permanecerem enfraquecidos, a recuperação alemã será mais árdua.
A Alemanha, evidentemente, será a grande fiadora do coronabond — e precisará vigiar muito mais os vizinhos gastões, em especial os do sul da Europa e a própria França.
O valor de 500 bilhões de euros é menor do que o pretendido inicialmente por França e Itália, mas o primeiro-ministro italiano, Giuseppe Conte, disse ser um “bom ponto de partida”.
A proposta de França e Alemanha precisa ser aprovada por unanimidade pelos países da União Europeia.
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