“Fomos empurrados para um programa transitório”, diz Guedes, sobre o Auxílio Brasil
Paulo Guedes (foto) afirmou há pouco, durante evento do Itaú Unibanco, que a não aprovação da reforma do Imposto de Renda e as pressões políticas empurram o Auxílio Brasil para um programa transitório. Segundo ele, a equipe econômica tinha planos de pagar um valor médio R$ 300, dentro do teto de gastos, e a ala política queria um valor de R$ 600...
Paulo Guedes (foto) afirmou há pouco, durante evento do Itaú Unibanco, que a não aprovação da reforma do Imposto de Renda e as pressões políticas empurram o Auxílio Brasil para um programa transitório. Segundo ele, a equipe econômica tinha planos de pagar um valor médio R$ 300, dentro do teto de gastos, e a ala política queria um valor de R$ 600.
“Estava tudo programado para um Auxílio Brasil de R$ 300, dentro do teto de gastos. Mas bloquearam a reforma do IR. Passou na Câmara e não andou no Senado. Por outro lado, a ala política pressionou por um programa de R$ 600. O presidente decidiu por um valor de R$ 400. Fomos empurrados para um programa transitório”, disse.
Segundo Guedes, a gambiarra no teto de gastos não foi proposta por ele. O ministro da Economia disse que “luta” para manter as regras fiscais.
“Eu estou lutando pelo teto. Não foi minha a criação dessa ampliação de teto”, disse.
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