Foco permanece em cenário eleitoral, mesmo em dia de Copom
O dia começa com cenário externo conturbado, com resultados aquém do esperado pela Alphabet (ex-Google) empurrando as ações de tecnologia americanas para baixo...
O dia começa com cenário externo conturbado com resultados aquém do esperado pela Alphabet (ex-Google) empurrando as ações de tecnologia americanas para baixo. Apesar disso, cresce nos Estados Unidos um sentimento de que o FED (Federal Reserve) deve diminuir o ritmo de alta de juros a partir de dezembro. Para o encontro da semana que vem, o mercado vê como certo mais um aumento de 0,75 p.p. na taxa básica por lá.
Os futuros de Wall Street operavam em queda às 8h. O Nasdaq 100 caía mais de 1,50% e o S&P 500 cedia 0,65%. Com cenário menos agressivo para o juros o dólar operava em desvalorização contra as principais moedas do mundo.
Na Europa, o Euro Stoxx 600 negociava próximo à estabilidade em queda de 0,02%, também puxado pelo desempenho ruim das ações do setor de tecnologia. O continente ainda está de olho nos movimento do novo primeiro-ministro britânico Rishi Sunak, que é visto como uma escolha importante para recuperar a credibilidade do país.
Por aqui, em dia de decisão de taxa de juros pelo Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central, os investidores devem continuar focados nos riscos eleitorais e nas pesquisas de intenção de voto para reposicionamento de carteiras. Agora pela manhã, duas pesquisas mostram a disputa sem movimentação relevante entre os candidatos e com Lula ainda à frente. Aparentemente, o caso Roberto Jefferson (que atirou contra agente da Polícia Federal no domingo em resistência à prisão) não afetou a performance de Bolsonaro como temia boa parte do mercado.
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