FED dá o tom para o mercado global nesta quarta-feira
A coletiva de imprensa com o presidente do FED (Federal Reserve), Jerome Powell, às 15h15 de hoje, deve definir os humores dos investidores pelo mundo. Será nesse encontro com os jornalistas, minutos após...
A coletiva de imprensa com o presidente do FED (Federal Reserve), Jerome Powell, às 15h15 de hoje, deve definir os humores dos investidores pelo mundo. Será nesse encontro com os jornalistas, minutos após anunciar a decisão sobre os juros básicos americanos, que Powell deve indicar se a política monetária dos Estados Unidos chegou ou não ao final do ciclo de alta iniciado um ano atrás.
Atualmente, a curva de juros futuros americana precifica uma chance próxima de 50% de um novo aumento ainda este ano, o que mostra a indefinição dos investidores sobre as perspectivas. O mercado dá como certa a elevação em 0,25 p.p. do FED Funds na reunião que termina hoje do FOMC (Comitê do Mercado Aberto Federal, na sigla em inglês). A decisão levará a taxa básica de juros americana a 5,5% a.a., o maior patamar em 22 anos.
Além disso, uma séria de resultados corporativos devem movimentar o mercado, com destaque para a divulgação do balanço da Meta, ex-Facebook, que apresentar os números do trimestre passado após o fechamento do mercado. Ontem, Microsoft e Alphabet tiveram repercussões distintas para os dados apresentados.
A Microsoft bateu praticamente todas as expectativas dos analistas, mas indicou que o crescimento da receita deve desacelerar nos próximos trimestres. Alphabet também apresentou resultados fortes e, além disso, manteve as expectativas de ganhos futuros em alta. Antes da abertura das bolsas em Nova York, as ações de Microsoft operavam em queda de 3,67%, enquanto os papéis da Alphabet subiam mais de 7%.
Por aqui, os investidores reagem aos resultados da Telefônica e Banco Santander entre os destaques do Ibovespa. O Grupo Pão de Açúcar e Assaí apresentam os balanços hoje após o fechamento do mercado.
Além disso, mercado ainda tenta calibrar expectativas para Selic na reunião da semana que vem. Por enquanto, os investidores tem precificado um corte de 0,50 p.p. como o mais provável. Ontem, a curva futura encerrou o dia com a taxa básica de juros próxima a 9% no fim de 2024, quando então se encerraria o ciclo de baixa.
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