Faz o 13%
A fala do novo ministro da Previdência, Carlos Lupi, indicando que irá rever a reforma aprovada em 2019, impactou o mercado de títulos, mantendo os juros futuros acima de 13% até 2031...
A fala do novo ministro da Previdência, Carlos Lupi, indicando que irá rever a reforma aprovada em 2019, impactou o mercado de títulos, mantendo os juros futuros acima de 13% até 2031. Avaliado em R$ 12,3 trilhões, esse mercado é três vezes maior que o acionário, diz o site Blocktrends.
“Em novembro de 2022, a previdência apresentava um rombo de R$267 bilhões, uma alta de R$12,5 bilhões frente ao mesmo mês de 2021. Já o resultado do Tesouro equivalia a um superávit de R$317 bilhões, uma alta de R$110 bilhões frente a 2021. Apesar da alta, o déficit da previdência equivale a uma queda quando considerada a inflação no período. Descontando o IPCA, o déficit da previdência caiu 4,8%, apontando os efeitos da reforma.”
Segundo Felippe Hermes, colunista de O Antagonista, “com a maior taxa de juros do mundo atualmente, o Brasil via para 2023 uma expectativa de que os juros pudessem começar a cair novamente no segundo semestre deste ano”.
Mas a mudança de rumos no orçamento federal, incluindo a PEC da Transição, reverteu esse cenário, o que traz consequências deletérias para a economia. “Com o custo do dinheiro em alta, as empresas acabam sofrendo com custos maiores, o que acaba afetando seu valor de mercado e ajudando a derrubar a bolsa como consequência.”
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