Faria Lima apaixonada por Haddad? Mercado fala é com preço
Mercado financeiro começa a caminhar em território desconhecido com a aparente redução da desconfiança sobre o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Mas será que esse otimismo realmente está se refletindo nos preços...
Mercado financeiro começa a caminhar em território desconhecido com a aparente redução da desconfiança sobre o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Mas será que esse otimismo realmente está se refletindo nos preços? A resposta curta é sim. O dia de hoje no mercado nacional foi de novas altas para o Kit Brasil.
Os juros futuros, com exceção a alguns vencimentos intermediários, confirmaram as quedas das últimas semanas, e as taxas voltaram a diminuir. Para se ter uma ideia, os juros de um ano, por exemplo, caíram quase 150 pontos-base, levando os rendimentos desses títulos de 13,41% a.a. para os atuais 11,97% a.a.. Os contratos futuros com vencimento em 10 anos passaram de 12,61%a.a. para 11,33% a.a. de acordo com o fechamento de hoje.
O Ibovespa, principal índice acionário brasileiro, acumula alta de 8,64% desde o início do ano. É verdade que o indicador chegou a ficar com retorno negativo quando boa parte dos investidores acreditava que Haddad não conseguiria aprovar um arcabouço minimamente razoável. Importante lembrar também que a Câmara dos Deputados mais austera ajudou a melhorar a imagem da Fazenda e impulsionou a recuperação do Ibov. que neste mês sobe mais de 10%.
Hoje o índice andou de lado após a alta de ontem, mas mesmos sem força registrou um resultado positivo (+0,13%) aos 119,2 mil pontos, o que deixa o Ibov a pouco menos de 10% de alta da máxima histórica.
O dólar está no menor patamar em praticamente um ano, mesmo com a leve alta de hoje (+0,10%), a R$ 4,82 – tendo chegado a R$ 4,79 durante o dia de ontem. Na comparação com as divisas emergentes, o real é a terceira melhor moeda do grupo, atrás apenas dos pesos mexicanos e colombianos.
Se o mercado fala pelos preços, como gostam de dizer os “faria limers”, Haddad definitivamente está agradando. Se esse relacionamento vai durar, dada a pressão do governo por uma política econômica expansionista e nos moldes da que levou Dilma Rousseff à ruína, teremos que esperar. Até lá, os investidores vão fazendo as suas apostas.
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