Exterior pesa, e Ibovespa fecha em queda
Nas últimas horas da sessão, uma deterioração generalizada em ativos internacionais pressionou os mercados domésticos. O Ibovespa, que operou boa parte do dia próximo à estabilidade, sofreu com o movimento e acompanhou os índices de Nova York...
Nas últimas horas da sessão, uma deterioração generalizada em ativos internacionais pressionou os mercados domésticos. O Ibovespa, que operou boa parte do dia próximo à estabilidade, sofreu com o movimento e acompanhou os índices de Nova York que ampliaram as perdas à medida que os investidores avaliam as chances de dificuldades futuras na economia dos Estados Unidos.
O índice da bolsa brasileira registrou queda de 0,79%, perdeu os 131 mil pontos, e encerrou a quarta-feira, 20, em 130,8 mil pontos próximo à mínima do dia. O setor financeiro em geral foram os maiores contribuintes para o desempenho negativo do indicador
Na ponta positiva, as ações da JBS impulsionaram o índice, com recomendação elevada pelo Santander. Os papéis da Petrobras e da Suzano também ajudaram a evitar uma queda mais forte do Ibovespa. A gigante da celulose avançou com o anúncio de aumento no preço da matéria-prima nos embarques para a China.
O dólar teve avanço de mais de 1%, ultrapassando a marca de R$ 4,91. A alta foi impulsionada pelos ganhos do índice da divisa americana, influenciado pela piora da percepção de risco no exterior.
Os juros futuros moderaram a queda observada nas taxas médias e longas da curva durante a sessão. No início do dia, os juros futuros caíam cerca de 10 pontos nas taxas longas, impulsionados pela percepção de avanço da agenda fiscal no Congresso e pela queda dos yields globais. No entanto, o movimento perdeu força ao fim da sessão, com as taxas para 2029 encerrando os negócios em queda de 2 pontos base.
Apesar das movimentações, o mercado permanece precificando a Selic entre 9% e 9,25% ao fim do ciclo de cortes pelo Banco Central do Brasil.
No campo das commodities, o petróleo fechou os negócio próximo à estabilidade, em leve queda de 0,10% o barril do tipo Brent. O minério de ferro subiu 0,3%, cotado a US$ 134,35 a tonelada.
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