“Exceto se houvesse um grave surto de amnésia”
Um editorial do Estadão desmonta em um parágrafo a chance de Dilma Rousseff "renascer" pelas mãos de Nelson Barbosa:"Com uma longa folha corrida, repleta de palpites infelizes sobre política econômica, o economista Nelson Barbosa assume o Ministério da Fazenda sem carência para testar sua capacidade e seus propósitos...
Um editorial do Estadão desmonta em um parágrafo a chance de Dilma Rousseff “renascer” pelas mãos de Nelson Barbosa:
“Com uma longa folha corrida, repleta de palpites infelizes sobre política econômica, o economista Nelson Barbosa assume o Ministério da Fazenda sem carência para testar sua capacidade e seus propósitos. O período de graça concedido, com frequência, a novos ministros é incompatível com seus antecedentes. De alguma forma ele parece reconhecer essa desvantagem. Desde sua confirmação para o novo posto, na sexta-feira, ele se empenha em refazer a própria imagem, na busca de uma confiança há muito perdida. Não deu certo, nem poderia dar, exceto se houvesse um grave surto de amnésia. A partir de setembro, duas agências de avaliação de risco, a Standard & Poor’s (S&P) e a Fitch, rebaixaram o crédito do País ao grau especulativo. As decisões foram anunciadas, nas duas ocasiões, depois de trapalhadas orçamentárias cometidas pela presidente com apoio do ministro do Planejamento e contra a opinião do ministro da Fazenda.”
O Antagonista gostou especialmente da frase “Não deu certo, nem poderia dar, exceto se houvesse um grave surto de amnésia”.
Como disse Ivan Lessa, “de quinze em quinze anos, o Brasil esquece o que aconteceu nos últimos quinze”. Mas o mercado não esquece, não.
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