“O Bloco O da Esplanada é um monumento ao desperdício”
A criação de um novo ministério para cuidar da gestão de estatais, imóveis e recebíveis do país, sugerida por Paulo Guedes ao presidente Jair Bolsonaro, foi rejeitada por quem entende do assunto. Gil Castello Branco (foto), especialistas em contas de governo e transparência, é um deles...
A criação de um novo ministério para cuidar da gestão de estatais, imóveis e recebíveis do país, sugerida por Paulo Guedes ao presidente Jair Bolsonaro, foi rejeitada por quem entende do assunto. Gil Castello Branco (foto), especialistas em contas de governo e transparência, é um deles.
Para ele, não há necessidade de criação de mais um ministério. Ele relembrou que a poucos metros do gabinete de Guedes há um prédio inteiro vazio, há quase seis anos.
“A título de exemplo, a poucos metros do gabinete do ministro, há um prédio inteiro vazio, há quase seis anos, em plena Esplanada dos Ministérios, o Bloco ‘O’. Em 2016, o então Ministério do Planejamento iniciou uma concorrência pública para a reforma do prédio, que economizaria R$ 11,5 milhões de aluguel. A reforma não saiu do papel. O prédio tem capacidade para abrigar 1,7 mil servidores”, disse.
Castello Branco também afirmou que em 2018, por meio de nota, a Secretaria do Patrimônio da União previu que naquele mesmo ano concluiria negociações com órgãos interessados e que o prédio seria ocupado.
“O ‘esqueleto’ continua a consumir gastos com vigilância e energia de aproximadamente R$ 50 mil mensais. O Bloco ‘O ‘ é um monumento ao desperdício”, afirmou.
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