Equipe econômica sem presente de Natal
Paulo Guedes (foto) terminará 2021 engasgado com o Senado. A equipe econômica jogou a toalha e não acredita na aprovação de reformas e privatizações até o início do recesso parlamentar. Com isso, a reforma do Imposto de Renda e a venda dos Correios ficarão engavetadas na Comissão de Assuntos Econômicos...
Paulo Guedes (foto) terminará 2021 engasgado com o Senado. A equipe econômica jogou a toalha e não acredita na aprovação de reformas e privatizações até o início do recesso parlamentar. Com isso, a reforma do Imposto de Renda e a venda dos Correios ficarão engavetadas na Comissão de Assuntos Econômicos.
Tamanha é a revolta de Guedes, que ele criticou publicamente o relator da reforma do Imposto de Renda, senador Angelo Coronel (PSD-BA).
Só devem ser votados no Senado o marco legal do mercado de câmbio e a PEC dos Precatórios. O primeiro projeto está parado na casa desde o início do ano e, mesmo incluído na pauta de hoje (23) do plenário, ainda não tem relatório pronto.
Já o texto que adia o pagamento de sentenças judiciais e cria uma gambiarra no teto de gastos deve ser apreciado pela Comissão de Constituição e Justiça na quarta-feira (24).
A equipe econômica também pode ser obrigada a engolir um Refis. O texto já foi aprovado pelo Senado e vai ser votado pela Câmara nos próximos dias. O texto prevê o parcelamento de débitos com a União em até 12 anos e dá descontos de até 90% em juros e multas. A equipe econômica é contra os projetos que perdoam dívidas, porque estimulam a sonegação.
Entretanto, com Jair Bolsonaro em campanha para a reeleição, a equipe econômica perde espaço para que medidas eleitoreiras garantam votos para o presidente.
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