Energia elétrica puxa prévia da inflação, que fica acima do esperado
O fim do bônus de Itaipu, que deu um refresco, aos boletos de energia elétrica no mês passado, foi o principal vilão do IPCA-15 neste mês. De acordo com o IBGE, sete dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados tiveram alta no período.
O fim do bônus de Itaipu, que deu um refresco, aos boletos de energia elétrica no mês passado, foi o principal vilão do IPCA-15 neste mês. De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), sete dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados impulsionaram a alta da inflação no período. O grupo Habitação foi o que mais influenciou o resultado desta vez (+1,08%). O maior impacto do conjunto veio da alta da energia elétrica residencial (4,59% e 0,18 p.p.).
Em agosto, a prévia da inflação ficou em 0,28%, 0,35 ponto percentual acima do registrado em julho (-0,07%) e 0,12 p.p. além do esperado pelo mercado (+0,17%).
No ano, o indicador acumula alta de 3,38% e, em 12 meses, saltou de 3,19% da leitura anterior para 4,24% agora. Parte da diferença era esperada em função do comparação com mês de agosto de 2022, quando a taxa foi de -0,73%.
A curva de juros futuros respondeu imediatamente ao dado com alta nas taxas e, consequente, redução nas expectativas de cortes da Selic para este ano. A parte intermediária das curva é a que mais sobe neste início de sessão.
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