Empurrando o teto com a barriga
“Os investidores estão se preparando para terminar 2020 sob uma profunda incerteza fiscal, especialmente ainda sem saber se o teto de gastos será respeitado ou flexibilizado a ponto de minar a sua credibilidade”...
“Os investidores estão se preparando para terminar 2020 sob uma profunda incerteza fiscal, especialmente ainda sem saber se o teto de gastos será respeitado ou flexibilizado a ponto de minar a sua credibilidade”, diz Fábio Alves.
“O mais provável é o governo e as lideranças políticas no Congresso empurrarem com a barriga a definição das questões fiscais cruciais (…).
Qual a implicação dessa postura? É o governo não anunciar, por exemplo, um programa de transferência de renda ou uma prorrogação do auxílio emergencial por três meses que resulte na implosão do teto de gastos de imediato. Ou seja, seria uma solução que evitaria o pior em termos de reação do mercado, mas, ao mesmo tempo, não conseguiria eliminar a percepção de uma situação fiscal muito frágil do país.”
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)