Empresários defendem a democracia (e repudiam o golpismo de Bolsonaro)
O empresariado resolveu sair em defesa da democracia, do TSE e do nosso sistema eleitoral. Luiza Trajano, Roberto Setúbal, Pedro Moreira Salles, Pedro Passos e Guilherme Leal, entre outros, assinaram um manifesto dizendo que “a sociedade brasileira não aceitará aventuras autoritárias” e que “o princípio-chave de uma democracia saudável é a realização de eleições e a aceitação de seus resultados por todos os envolvidos”...
O empresariado resolveu sair em defesa da democracia, do TSE e do nosso sistema eleitoral.
Luiza Trajano, Roberto Setúbal, Pedro Moreira Salles, Pedro Passos e Guilherme Leal, entre outros, assinaram um manifesto dizendo que “a sociedade brasileira não aceitará aventuras autoritárias” e que “o princípio-chave de uma democracia saudável é a realização de eleições e a aceitação de seus resultados por todos os envolvidos”.
O manifesto não cita o nome de Jair Bolsonaro, mas Maria Cristina Pinotti disse para o Estadão:
“A sociedade civil precisa se manifestar como na época da campanha pelas eleições diretas. Bolsonaro já entrou em todos os órgãos de controle, como a Polícia Federal e o Ministério Público Federal, e a luta dele agora é controlar o Judiciário. É imprescindível a união de todos em defesa da democracia”.
Leia aqui o manifesto:
“O Brasil enfrenta uma crise sanitária, social e econômica de grandes proporções. Milhares de brasileiros perderam suas vidas para a pandemia e milhões perderam seus empregos.
Apesar do momento difícil, acreditamos no Brasil. Nossos mais de 200 milhões de habitantes têm sonhos, aspirações e capacidades para transformar nossa sociedade e construir um futuro mais próspero e justo.
Esse futuro só será possível com base na estabilidade democrática. O princípio chave de uma democracia saudável é a realização de eleições e a aceitação de seus resultados por todos os envolvidos. A Justiça Eleitoral brasileira é uma das mais modernas e respeitadas do mundo. Confiamos nela e no atual sistema de votação eletrônico. A sociedade brasileira é garantidora da Constituição e não aceitará aventuras autoritárias.
O Brasil terá eleições e seus resultados serão respeitados.”
O empresariado deveria ter uma conversa com os apoiadores de Jair Bolsonaro no Congresso Nacional.
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