Efeito 2º turno: Bolsa sobe quase 5%; dólar e juros caem
A expectativa de que um segundo turno eleitoral empurre os candidatos à Presidência para políticas mais ao centro animou os investidores na manhã de hoje...
A expectativa de que um segundo turno eleitoral empurre os candidatos à Presidência para políticas mais ao centro animou os investidores na manhã de hoje. Às 11h58, o dólar caía mais de 4% (R$ 5,19), os juros longos fechavam em mais de 30 pontos e a bolsa subia 4,88%.
No Ibovespa, das 92 ações que compõem o índice, apenas duas, ligadas ao setor educacional, operavam no vermelho. A maior alta está por conta dos papéis da companhia de saneamento de São Paulo, Sabesp, bastante relacionada à surpresa no 1º turno do ex-ministro de Bolsonaro, Tarcísio de Freitas, visto por boa parte do mercado como um governador que pode leva a cabo a privatização da empresa.
No exterior, o mercado também recebeu bem a ida da definição da disputa eleitoral para 30 de outubro. O otimismo ficou claro nas altas das ADR (Recibos de Depósitos Americanos – que são papéis que acompanham ativos de fora dos Estados Unidos) brasileiras e dos ETF ligados a ações nacionais, que subiam fortemente antes mesmo da abertura da B3 (Bolsa de Valores de São Paulo).
Além disso, reforça o movimento, uma trégua na aversão a risco nos EUA. Dado sobre manufatura norte-americana abaixo do esperado, fizeram com que os investidores por lá começassem a vislumbrar a possibilidade de a precificação do aperto monetário estar muito esticada. Com isso, o S&P 500 subia cerca de 2%, às 11h48, e os juros norte-americanos interrompiam a sequência de altas dos últimos dias.
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