Economista diz que mais pobres consumirão menos com inflação ainda em alta
O crescimento da economia em 2022 será desigual, disse a O Antagonista o economista Cristiano Oliveira (foto), do Banco Fibra. Segundo ele, os mais pobres, os informais e os que dependem de programas sociais do governo serão afetados pela inflação e tendem a consumir menos. Por outro lado, os trabalhadores com carteira assinada tendem a manter o padrão de compras...
O crescimento da economia em 2022 será desigual, disse a O Antagonista Cristiano Oliveira (foto), economista-chefe do Banco Fibra. Segundo ele, os mais pobres, os informais e os que dependem de programas sociais do governo serão afetados pela inflação e tendem a consumir menos. Por outro lado, os trabalhadores com carteira assinada tendem a manter o padrão de compras.
Segundo ele, o país deve registrar um tímido crescimento de 0,8%. Desse total, 0,5 ponto percentual terá apoio em componentes externos e 0,3 ponto percentual influenciado por fatores domésticos.
“O consumo dos mais pobres tende a cair. Mesmo com um auxílio Brasil de R$ 400, o poder de compra desse grupo é muito limitado. Por outro lado, a balança comercial deve registrar um superávit de R$ 90 bilhões, com queda das importações, diante do dólar ainda pressionado”, disse.
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