Economia brasileira cresce 0,5%, mostra monitor do PIB da FGV
A economia brasileira avançou 0,5% em novembro de 2023, na comparação com o mês anterior. Em relação a novembro de 2022, o PIB do país...
A economia brasileira avançou 0,5% em novembro de 2023, na comparação com o mês anterior.
Em relação a novembro de 2022, o PIB do país avançou 2,6%. No trimestre móvel encerrado em novembro, a alta foi de 2%.
Os dados são do Monitor do PIB, elaborado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), e foram divulgados nesta segunda-feira (22).
No acumulado de 12 meses, até novembro do ano passado, o PIB do Brasil cresceu 2,9%.
“O crescimento do PIB em novembro é reflexo do desempenho positivo das três grandes atividades econômicas (agropecuária, indústria e serviços). Pela ótica da demanda, embora o consumo das famílias tenha crescido, destaca-se negativamente o desempenho da Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF). No caso da FBCF, a forte retração, influenciada principalmente pelo fraco desempenho de máquinas e equipamentos, reflete-se diretamente na baixa taxa de investimentos. Esses fatores indicam certa fragilidade desse crescimento, o que liga um alerta para o futuro”, afirma Juliana Trece, coordenadora da pesquisa.
Juliana emendou.
“Esses fatores indicam certa fragilidade desse crescimento, o que liga um alerta para o futuro”, finaliza.
O Monitor do PIB antecipa a tendência do principal índice da economia a partir das mesmas fontes de dados e metodologia empregadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Nesta segunda-feira, o Boletim Focus, elaborado pelo Banco Central, indicou que o PIB do Brasil em 2024 deve ter crescimento de 1,6%, o que representa uma leve alta em relação à estimativa da semana anterior (1,59%).
Para 2025 e 2026, a previsão de crescimento da economia se manteve em 2%.
Inflação
O Focus ainda trouxe a expectativa do mercado financeiro para a inflação.
O mercado financeiro voltou a reduzir a estimativa de inflação para 2024. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve terminar o ano em 3,86%, ante 3,87% projetados na semana passada.
Com isso, o mercado espera, portanto, que a inflação fique dentro da meta neste ano.
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