Dólar e juros de lado; Ibovespa sobe com Vale
Envolta pela polêmica ingerência do Planalto da governança da empresa, Petrobras foi a única petroleira do Ibovespa a não se beneficiar da alta do petróleo na sessão
Após uma série de sessões voláteis influenciadas pela incerteza política no país, dólar e juros futuros operaram sem solavancos na sessão desta quarta-feira, 13. A moeda americana encerrou o dia no mesmo patamar de 4,97 reais, com a máxima do dia um centavo acima.
Expectativa para o Copom
Os juros futuros também apresentaram pequenas variações durante a sessão e encerraram as negociações com variações de um ou dois pontos base ao longo de toda a curva. Com isso, foram mantidas as apostas de Selic a 9,5% ao ano para dezembro de 2024.
A precificação de mercado para a taxa básica de juros dá como, praticamente, certos mais dois cortes de 50 pontos base nas duas próximas reuniões do Copom (em março e maio), com outros 75 pontos base de redução distribuídos pelo resto do ano em cortes de 0,25 ponto percentual.
Ibovespa fecha em alta impulsionado por bancos e Vale
No mercado de ações, o principal índice da bolsa brasileira, o Ibovespa, encerrou o dia com leve ganho de 0,26%, aos 128 mil pontos. Os destaques positivos ficaram com Vale (+0,64%) e Itaú (+0,99%). A mineradora se beneficiou da leve recuperação no preço do minério de ferro durante o dia e liderou as contribuições positivas para o índice, seguida de perto de Itaú.
A terceira posição ficou com a petroleira Prio, cujas ações subiram 2,99%, em linha com a alta de cerca de 2,5% nos preços do petróleo no mercado internacional.
Do lado negativo, nem a alta da matéria-prima da Petrobras ( -1,19% PN; -0,99% ON) conseguiu estancar a sangria nos papeis da estatal, após ter ficado clara a ingerência política na governança da empresa. A petroleira liderou as detratoras do Ibovespa, seguida de Banco do Brasil (-1,11%) e Eletrobras (-0,85%).
Destaques do dia
O avanço das ações da JBS, maior alta do dia no Ibovespa, foi impulsionado pela aprovação de novas plantas para exportação pela China e pela notícia de que as Filipinas vão importar carne brasileira de forma mais ágil. Os papéis da empresa encerraram as negociações em alta de 3,15%.
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