Diretores do Banco Central participam de protesto dos servidores
Uma cena inusitada ocorreu nesta quarta-feira (1º) no Banco Central, em Brasília. Os diretores da autarquia, incluindo o presidente, Roberto Campos Neto, participaram da paralisação dos servidores da autarquia...
Uma cena inusitada ocorreu nesta quarta-feira (1º) no Banco Central, em Brasília. Os diretores da autarquia, incluindo o presidente, Roberto Campos Neto, participaram da paralisação dos servidores da autarquia.
No intervalo da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que define nesta quarta o novo patamar da taxa básica de juros (Selic), os diretores se juntaram aos servidores.
Os funcionários do banco reivindicam reestruturação de carreira e a criação de um bônus de produtividade semelhante, como recebem os servidores da Receita Federal.
O Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal) tem alertado que os servidores intensificarão a operação-padrão. Uma greve não está descartada.
Muito trabalho, pouca gente
O órgão tem um déficit de 44% no seu quadro de servidores. Pela lei, o Banco Central deveria ter 6,5 mil funcionários. Porém, hoje, só conta com 3,6 mil. Já são mais de dez anos sem concurso público para o banco.
A principal reclamação de que trabalha lá é que a autoridade monetária tem tocado cada vez mais projetos, como Pix, open finance, real digital.
O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos abriu 100 vagas para a autarquia monetária. Número abaixo das 545 vagas pleiteadas.
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