Desemprego recua para 6,8%, menor nível desde 2015, diz IBGE
Quantidade de indivíduos desocupados ficou em 7,4 milhões em julho, de acordo com os números da Pnad Contínua
A taxa de desemprego no Brasil recuou para 6,8% no trimestre encerrado em julho de 2024, em comparação com os 6,9% registrados no trimestre anterior, terminado em junho. O número ficou em linha com o consenso de mercado, de acordo com levantamento da Bloomberg.
De acordo com dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) na Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua, a quantidade de indivíduos desocupados atualmente é de 7,4 milhões, o que representa uma diminuição de 9,5% em relação ao trimestre anterior e de 12,8% quando comparado ao ano passado. Este número é o mais baixo desde o início de 2015.
O número de pessoas ocupadas atingiu 102 milhões, com crescimento de 1,2% (mais 1,2 milhão) em relação ao último trimestre e 2,7% (mais 2,7 milhões) em relação ao mesmo período do ano anterior.
O índice de ocupação, que representa a proporção de pessoas trabalhando em relação à população em idade ativa, alcançou 57,9%, o maior valor para um trimestre encerrado em julho desde 2014.
Com relação à população subutilizada, o levantamento regsitrou 18,7 milhões de pessoas na situação, número 6,9% abaixo do trimestre anterior e 7,8% menor na comparação anual.
A subocupação por insuficiência de horas trabalhadas possui atualmente 5 milhões de pessoas, apresentando uma redução de 4,1% no último trimestre, mantendo-se estável em relação ao ano anterior.
O Brasil conta com 66,7 milhões de indivíduos fora da força de trabalho, número que se manteve constante em ambas as comparações.
O setor privado registrou 52,5 milhões de empregados, com crescimento de 1,4% em relação ao trimestre anterior e 4,5% em relação ao ano anterior. O número de trabalhadores com carteira assinada atingiu 38,5 milhões.
Os trabalhadores sem carteira registrada somam 13,9 milhões, com aumento de 2,8% em relação ao último trimestre e de 5,2% em comparação ao ano passado.
A taxa de informalidade entre a população ocupada situa-se em 38,7% (39,4 milhões de trabalhadores informais), mantendo-se estável em relação ao trimestre anterior.
Não houve ganho na renda dos trabalhadores na comparação com o trimestre terminado em junho. O rendimento real habitual por trabalho ficou em 3.206 reais. A massa de rendimentos reais alcançou 322,4 bilhões de reais, crescendo 1,9% no trimestre e 7,9% no ano.
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