Deflação nos EUA derruba dólar e juros por aqui
Dólar e os juros futuros fecharam em baixa nesta sexta-feira, 12, acompanhando a reação dos ativos americanos à deflação inesperada do PPI (Índice de Preços ao Produtor, na sigla em inglês). A moeda americana chegou a operar no nível de R$ 4,83...
Dólar e os juros futuros fecharam em baixa nesta sexta-feira, 12, acompanhando a reação dos ativos americanos à deflação inesperada do PPI (Índice de Preços ao Produtor, na sigla em inglês). A moeda americana chegou a operar no nível de R$ 4,83.
A divisa dos Estados Unidos operou sem muita força contra a brasileira desde o início da sessão e chegou a recuar mais de 0,8% na mínima do dia, para encerrar os negócios em queda de cerca de 0,3%, cotada a R$ 4,85.
O otimismo americano com o arrefecimento da inflação ao produtor também ajudou os juros futuros por aqui. As taxas recuaram em todos os vencimentos, seguindo um movimento semelhante ao observado nos títulos públicos americanos de prazos mais curtos.
Nos Estados Unidos, os juros com vencimento de até dois anos recuaram até 8 pontos base, mas houve queda nas taxas em todo os prazos. Com isso a probabilidade de um corte de 0,25 ponto percentual na taxa básica de juros americana em março deste ano voltou a rondar os 80% novamente.
No mercado de ações o Ibovespa fechou em leve alta de 0,26% aos 131 mil pontos puxado pelos setores de saúde e consumo. As ações GPA (+11,17%) lideraram as altas do índice com a convocação de nova assembleia para votar o aumento de capital. Os papéis do Carrefour, também do setor alimentício, foram a segunda maior alta no indicador após empresa ter sido elevada a outperform pelo Itaú BBA.
Na semana, o índice encerrou as negociações praticamente estável, em -0,18%. Para os próximos pregões, no entanto, a discussão fiscal pode voltar a atrapalhar o bom momento com reunião do presidente do senado, Rodrigo Pacheco, e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na próxima segunda-feira, 15, para discutir a MP (Medida Provisória) que propõe a reoneração da folha de pagamento e é apontada pela equipe econômica como ponto importante para a manutenção da meta de déficit primário zero neste ano.
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