Crise fiscal à frente
O segundo economista tucano que, hoje, apresenta sua análise na Folha de S. Paulo é Samuel Pessôa. Ele diz:- "Na semana passada, o Ibre/FGV apresentou a revisão do cenário para 2015 e 2016. Para o superavit primário, nossos números foram de 0,6% do PIB em 2015 e de 1,5% em 2016. Essas projeções são bem piores do que as metas estabelecidas pelo ministro Levy no fim de novembro do ano passado, quando teve seu nome anunciado para o cargo: de 1,2% do PIB em 2015 e 2,0% em 2016"
O segundo economista tucano que, hoje, apresenta sua análise na Folha de S. Paulo é Samuel Pessôa.
Ele diz:
– “Na semana passada, o Ibre/FGV apresentou a revisão do cenário para 2015 e 2016. Para o superavit primário, nossos números foram de 0,6% do PIB em 2015 e de 1,5% em 2016. Essas projeções são bem piores do que as metas estabelecidas pelo ministro Levy no fim de novembro do ano passado, quando teve seu nome anunciado para o cargo: de 1,2% do PIB em 2015 e 2,0% em 2016”
– “Ainda não caiu a ficha para o governo, para os políticos e para a sociedade de maneira mais geral de que estamos diante de uma dinâmica da dívida que é explosiva a médio prazo se não fizermos muita coisa”
– “Muita coisa significa muito mais imposto ou fortíssima revisão dos valores de inúmeros programas sociais, de sorte a estabilizar a taxa de crescimento do gasto público em nível igual ao crescimento da economia. Provavelmente precisaremos de tudo isso”
– “Nosso buraco fiscal era em dezembro de 2014 da ordem de quatro pontos percentuais do PIB. Se nada muito duro for feito, o buraco até 2018 crescerá mais 1,4 ponto percentual do PIB. Crise fiscal à frente”
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