Criação de empregos tem pior resultado para outubro desde 2020
Ao todo, o Caged registrou 2.222.962 admissões no mês passado, ante 2.090.248 desligamentos
O Ministério do Trabalho e Emprego, chefiado pelo ministro Luiz Marinho, anunciou nesta quarta-feira, 27, a criação de 132.714 vagas de emprego com carteira assinada em outubro, o pior resultado para o mês desde 2020, primeiro ano da pandemia.
Os dados constam no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Ao todo, foram 2.222.962 admissões e 2.090.248 desligamentos, com os piores saldos apresentados pela agropecuária (-5.757) e pela construção (-767).
O setor de serviços (+171.217), a indústria (+23.729) e o comércio (+44.29) registraram resultados positivos no período.
Segundo a pasta, 68,7% das vagas criadas em outubro são consideradas típicas.
Em relação a setembro, há uma queda de 47,2% das vagas de emprego formal, quando foram geradas 247.818 vagas com carteira assinada.
Na comparação com outubro de 2023, o resultado é 29% inferior. No período, o Caged registrou 187.070 postos de trabalho formais.
Criação de postos de trabalho por estados
Nos estados, a maior geração de postos de trabalho ocorreu em São Paulo, com criação de 47.255 vagas.
Na sequência, aparecem Rio Grande do Sul, com 14.115 vagas formais de emprego, e Rio de Janeiro, com 10.731 postos de trabalho.
Queda no salário de admissão
O salário médio real de admissão em outubro foi de 2.153,18 reais.
O valor corresponde a uma redução de 18,96 reais em comparação com setembro, quando a média era de 2.172,13 reais.
Em comparação com o mesmo mês do ano anterior, há um ganho real foi de 24,53 reais.
Acumulado do ano
No acumulado de janeiro a outubro, foram contabilizados 2.117.473 de empregos com carteira assinada.
O maior crescimento ocorreu no setor de serviços, com saldo positivo de 1.118.210 postos formais.
A indústria também apresentou até outubro um saldo positivo de 429.473 postos de trabalho.
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