Crescimento dos empréstimos leva ao endividamento recorde das famílias em 2021
O crescimento de 16,5% dos empréstimos em 2021 levou ao endividamento recorde das famílias, que chegou a 51,2%. Segundo os dados divulgados nesta sexta-feira (28) pelo Banco Central (BC), o resultado é o maior desde o início da série história, em 2005...
O crescimento de 16,5% dos empréstimos em 2021 levou ao endividamento recorde das famílias, que chegou a 51,2%. Segundo os dados divulgados nesta sexta-feira (28) pelo Banco Central (BC), o resultado é o maior desde o início da série história, em 2005.
No acumulado do ano, a alta do endividamento das famílias foi de 9,2 pontos percentuais. O indicador calcula a relação entre o saldo da dívida e a renda familiar acumulada em 12 meses.
Os brasileiros têm se endividado em um momento de desemprego alto e de inflação elevada, que corroí o poder de compra das famílias. Além disso, os clientes bancários contrataram empréstimos com juros maiores. A taxa média, que terminou 2020 em 25,5%, chegou a 33,9% em dezembro do ano passado.
Essa movimento, coincide com o processo de alta de juros pelo BC. A taxa básica (Selic) definida pela autoridade monetária estava em 2% no início de 2021 e terminou o ano em 9,25%.
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