Consórcio estrangeiro desiste de operar Lotex
O consórcio formado pelas empresas Scientific Games International (SGI), dos Estados Unidos, e International Game Technology (IGT), do Reino Unido, desistiram de operar a Loteria Instantânea Exclusiva (Lotex), a "raspadinha" da Caixa...
O consórcio formado pelas empresas Scientific Games International (SGI), dos Estados Unidos, e International Game Technology (IGT), do Reino Unido, desistiram de operar a Loteria Instantânea Exclusiva (Lotex), a “raspadinha” da Caixa.
Elas conseguiram a concessão em outubro do ano passado, com um pagamento inicial de R$ 97 milhões e compromisso de pagar sete parcelas anuais de R$ 103 milhões, para uma concessão de 15 anos.
Em declaração conjunta divulgada hoje, as empresas informaram que era fundamental contar com a rede de 13 mil casas lotéricas conveniadas com a Caixa e que emitem os bilhetes.
“No entanto, apesar de haver chegado a um acordo sobre a versão final do contrato há mais de dois meses, a CAIXA deixou de autorizar sua execução no prazo da concessão e nosso pedido de prorrogação do processo não foi atendido”, informou o consórcio.
Na loteria instantânea, o apostador descobre na hora se ganhou ou não algum prêmio ao raspar o cartão.
Outro motivo foi a decisão recente do Supremo que permitiu a estados criarem loterias próprias.
“Como resultado, e apesar de estar totalmente preparada para cumprir todas as condições financeiras e não financeiras precedentes do contrato de concessão, a gestão prudente de capital determina que nos retiremos do processo e reavaliemos o caso de negócio da implementação de um modelo de operações de loteria no Brasil”, diz a declaração.
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