Ata do Copom (Comitê de Política Monetária) trouxe a indicação esperada pelo mercado financeiro e apontou para um corte na Selic na próxima reunião do colegiado em agosto. Os juros futuros voltaram a ceder em todos os vencimentos, embora os mais longos tenham tido pouca amplitude no movimento. As apostas do mercado se intensificaram para o ciclo de cortes de juros e a curva precifica seis cortes consecutivos de aproximadamente 50 pontos-base nos seis encontros do Comitê após agosto. Isso levaria a Selic para próximo de 10% a.a. em abril do ano que vem.

O dólar teve um dia de recuperação contra o real com a perspectiva de juros menos atraentes para os investidores internacionais. A moeda, que caiu contra a maioria dos emergentes e das principais economias do planeta, recuperou o patamar de R$ 4,80 e se encaminhava para fechar o dia em alta de mais de 0,80%.

O Ibovespa, principal índice acionário brasileiro, também teve um dia de perdas, na contramão das bolsas em Wall Street. O movimento, que pode ser visto como realização de lucros após nove semana de ganhos do indicador, fez com que a bolsa encerrasse as negociações desta terça-feira em queda. Entre as principais contribuições positivas para o índice, estiveram Vale, JBS, BB Seguridade e Embraer.