Após mudanças, economia com congelamento de salários despenca de R$ 130 bi para R$ 43 bi
Pelas contas do Ministério da Economia, a ampliação das categorias que não terão de congelar salários reduziu a economia da proposta de R$ 130 bilhões para R$ 43 bilhões...
Pelas contas do Ministério da Economia, a ampliação das categorias que não terão de congelar salários reduziu a economia da proposta de R$ 130 bilhões para R$ 43 bilhões.
A proposta está prevista no projeto de auxílio a estados e municípios desenhado por Paulo Guedes e Davi Alcolumbre. O congelamento dos salários do funcionalismo público é a contrapartida à liberação de recursos da União.
Mas, como mostramos, a própria liderança do governo na Câmara apoiou o desvirtuamento da proposta, contrariando o projeto de Guedes.
Segundo a Economia, o primeiro relatório apresentado por Davi Alcolumbre, em 30 de abril, garantia a transferência de R$ 60 bilhões para estados e municípios e economia de R$ 130 bilhões com o congelamento de salários.
No dia da votação no Senado, em 2 de maio, Alcolumbre apresentou outro parecer, retirando as Forças Armadas das categorias que teriam os salários congelados até dezembro de 2021. A economia da proposta caiu para R$ 93 bilhões.
Com a desidratação feita pela Câmara, ontem, que retirou professores, policiais e trabalhadores de limpeza urbana da proposta, a economia reduziu para R$ 43 bilhões.
Por causa das alterações, o PL de auxílio a estados e municípios passará por nova votação no Senado, hoje.
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