Com Lula em silêncio, real se recupera e juros cedem
Mercado nacional se recuperou do mau humor da quinta-feira, e ativos reagiram bem durante o dia de hoje. O Ibovespa, principal índice acionário do país, encerrou o dia em alta de 0,92%, aos 98,8 mil pontos. Apesar do respiro na sessão, o indicador acumula quase 10% de queda no ano...
Mercado nacional se recuperou do mau humor da quinta-feira, e ativos reagiram bem durante o dia de hoje. O Ibovespa, principal índice acionário do país, encerrou o dia em alta de 0,92%, aos 98,8 mil pontos. Apesar do respiro na sessão, o indicador acumula quase 10% de queda no ano.
O real reagiu ao silêncio sobre as batalhas do executivo contra o Banco Central e registrou a segunda melhor performance do dia entre as moedas emergentes. Com isso, o dólar caiu mais de 1% contra o real e fechou a sessão a R$ 5,25.
A curva de juros futuros também cedeu em todos os vencimentos. Embora os investidores tenham reduzido as apostas em cortes na Selic em maio e junho, ainda assim a precificação de mercado indica uma taxa básica de juros próxima a 12% a.a. no fim de 2023, com um sucessão de cortes a partir de agosto.
Apesar do bom humor, o mercado vai observar com atenção a situação do Deutsche Bank, que encerrou o dia com uma queda de 8,53%, após os CDS (Credit Default Swaps) do banco terem disparado. Esse instrumentos são uma espécie de seguro contra inadimplência e uma alta forte nas taxas cobradas por ele indicam desconfiança do mercado na solidez do banco.
A situação chamou a atenção durante o dia e forçou o chanceler alemão, Olaf Scholz, a ir a público defender a instituição. De acordo com ele, não há razão para preocupações com a solidez da instituição financeira. O fim de semana dirá.
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