A semana termina com a crescente expectativa dos agentes econômicos globais pelas próximas reuniões de Banco Centrais nos próximos dias. Nesta sexta-feira, com a agenda esvaziada, investidores podem sentir alguma volatilidade vinda do vencimento de opções de ações e índices nos Estados Unidos.

No campo das commodities, o preço do minério de ferro tem realização após alcançar o maior nível em três meses e encerrou a primeira parte da sessão em Singapura em queda de 1,52%, cotado a US$ 113 a tonelada. Grãos também eram negociados em queda neste início de sexta-feira, com o trigo recuando mais de 2% após altas causadas pelo fim do acordo para o escoamento da produção ucraniana no Mar Negro e exercícios com navios de combate russos na região. O petróleo, no entanto, operava em alta de 1,24%, às 7h46, a US$ 80,63 o barril do tipo Brent.

Por aqui, o ministério da Fazenda apresenta o relatório bimestral de avaliação de receitas e despesas (13h30). Além disso, com a ministra do Planejamento, Simone Tebet, afirmou que os ministérios receberão as estimativas orçamentárias para o próximo ano ainda hoje e terão cerca de duas semanas para responder sobre a distribuição dos recursos. Isso porque o PLOA (Projeto de Lei do Orçamento de 2024) tem data-limite para entrega ao Congresso em 31 de agosto.

No noticiário corporativo, as ações da Braskem ainda podem reagir à possível suspenção da venda da empresa pelo TCU (Tribunal de Contas da União) em função de disputa ambiental em Alagoas. Além disso, o Conselho da Sinqia aprovou uma oferta de combinação de negócios com a porto-riquenha Evertec. As ações da empresa brasileira subiram mais de 6% na sessão de quinta-feira e fecharam o dia a R$ 23,29. A oferta da Evertec preve um pagamento de R$ 27,19 por ação da Sinqia. Por fim, o GPA divulgou comunicado após o fechamento do mercado recusando, pela segunda vez, proposta de compra do Éxito pelo banqueiro bilionário Jaime Gilinski. A segunda proposta aumentava o valor oferecido em 30% com relação à original.