CNI critica “aumento de exceções” na reforma tributária
As mudanças na reforma tributária deixaram a Confederação Nacional da Indústria (CNI), principal representante da indústria brasileira, preocupada com a eficiência do novo sistema...
As mudanças na reforma tributária deixaram a Confederação Nacional da Indústria (CNI), principal representante da indústria brasileira, preocupada com a eficiência do novo sistema.
“A reforma tributária pode ser um grande avanço para o Brasil, mas deve pensar no contribuinte. O aumento de exceções de forma mais ampla resulta em um imposto mais alto para todos. Quem paga essa conta é sempre o consumidor e esse excesso pesará, sobretudo, no bolso do brasileiro de menor renda”, destaca em comunicado.
Segundo a CNI, para o novo sistema funcionar bem, não pode haver novas exceções.
“A reforma que a indústria defende tem como um de seus princípios o fim da cumulatividade. Para isso, é preciso que o imposto seletivo não incida sobre insumos e que seja eliminado o novo tributo sobre bens primários e semielaborados, que vão onerar toda a cadeia produtiva”, frisa o texto.
A reforma tributária avançou no Senado com concessões a futebol, taxistas e conta do gás. O texto que simplifica os tributos vai a voto no plenário da Casa.
O texto do relator, senador Eduardo Braga (MDB-AM), abrigou mais de 30 emendas.
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