Cenário externo puxa dólar pra cima e pressiona ativos brasileiros
Investidores nacionais ainda digerem relatório do arcabouço fiscal mais rígido que o apresentado pelo governo, mas o otimismo de ontem com as medidas foi abafado hoje com riscos externos e a perda de força das apostas em um corte nas taxas de juros americanas....
Investidores nacionais ainda digerem relatório do arcabouço fiscal mais rígido que o apresentado pelo governo, mas o otimismo de ontem com as medidas foi abafado hoje com riscos externos e a perda de força das apostas em um corte nas taxas de juros americanas. Com isso, a moeda americana subiu contra praticamente todas as divisas do globo. O real também sofreu e registrou uma das piores performances entre as moedas emergentes. Por aqui, o dólar caminhava para encerrar o dia em alta de mais de 1% contra o real, a R$ 4,94.
O Ibovespa, principal índice de ações do país, operou pela maior parte do dia em terreno levemente positivo, puxado pela Petrobras – cuja alteração na política de preços foi recebida pelo mercado como menos prejudicial à companhia que o antecipado. No entanto, na última hora do pregão se fixou em terreno negativo e encerrou a sequência de oito sessões consecutivas em alta com uma queda de 0,77%, aos 108,1 mil pontos.
Os juros futuros acompanharam a abertura das taxas nos Estados Unidos e subiram até 10 pontos base nos vencimentos mais longos. Apesar disso, a curva de juros se aproxima do melhor momento para as taxas no Brasil desde o período eleitoral, no ano passado. A precificação dos investidores dá como certo um corte na Selic em setembro.
No campo das commodities, tanto o minério de ferro quanto o petróleo operaram em queda durante a maior parte do dia, na esteira de dados econômicos menos animadores vindos da China.
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