O presidente do Banco Central, Roberto Campo Neto, defendeu o uso de meta contínua de inflação no Brasil. Para ele, o modelo é mais eficiente.

A meta contínua se prolonga por um período que pode variar entre 18 e 24 meses. Atualmente, o país usa meta estabelecida anualmente.

“Foi feito um trabalho lá atrás, começou em 2017, e esse estudo mostra que a meta continua ela é mais eficiente. Esse é um aperfeiçoamento do sistema de metas que a gente acha interessante”, ponderou.

A declaração foi dada nesta nesta quinta-feira (29) durante entrevista coletiva sobre o Relatório de Inflação do Banco Central, em Brasília.

O alongamento das metas será um dos temas discutidos na reunião desta quinta-feira do Conselho Monetário Nacional (CMN).

“Em alguns momentos na nossa história, o que aconteceu é que o governo ficou preocupado com estourar a meta no ano específico e acabou tomando medidas no final do ano que fizesse com aquela inflação caísse de forma pontual e que gerou uma alocação de recursos que não eram mais eficiente do ponto de vista econômico”, finalizou.