Campanha de Lula mantém mistério sobre fiscal e ‘assusta’ juros, mas Bolsa resiste
Em nota divulgada nesta quinta-feira (6), a coordenação da campanha de governo de Lula afirmou que o novo arcabouço fiscal terá "credibilidade, previsibilidade e sustentabilidade", mas não apresentou detalhes...
Em nota nesta quinta (6), a coordenação da campanha de governo de Lula afirmou que o novo arcabouço fiscal terá “credibilidade, previsibilidade e sustentabilidade”, mas não apresentou detalhes —só informou que a proposta deverá ser discutida com o Congresso.
Os juros futuros chegaram a subir um pouco mais na sessão, mas dados do IGP-DI (Índice Geral e Preços – Disponibilidade Interna) com deflação mais forte que o consenso de mercado ajudaram a manter as taxas sem muita alteração.
Na Bolsa de Valores, a percepção de propostas mais ao centro em razão da nova composição do Congresso continua a atrair fluxo estrangeiro. O Ibovespa fechou em alta de 0,31%, aos 117.560 pontos, puxado por Petrobras e Eletrobras, mas também com fortes altas de empresas do setor de educação após as declarações de Lula sobre a retomada do Fies (Fundo de Financiamento Estudantil) em um eventual governo.
O dólar subiu cerca de 0,5% contra o real, cotado a R$ 5,22. O DXY, índice que compara a moeda americana a uma cesta de moedas globais, também apresentou alta, de 0,92%.
Nos Estados Unidos, o S&P 500 fechou em baixa de 1%, com expectativa sobre o dinamismo do mercado de trabalho norte-americano antes da divulgação da payroll amanhã. A expectativa é de criação de 275 mil novas vagas. Caso o número venha acima disso, os investidores devem entender que as chances de juros mais altas crescem, o que penalizaria o mercado de renda variável.
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