A terça-feira (23) será decisiva para a definição da votação do mérito do novo arcabouço fiscal. Além de definir a data e garantir o apoio dos parlamentares, o relator do projeto, deputado Cláudio Cajado (PP-BA), trabalha para afastar mudanças que modifiquem a estrutura do texto.

O arcabouço recebeu 40 emendas, mas o combinado com o governo é apenas tornar a redação mais clara para evitar ruídos. Neste cenário, a base governista quer mudanças maiores, como a retirada do Fundeb, fundo que custeia a educação básica, do limite de gastos.

Cajado e o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), vão tentar um acordo com líderes da Câmara para votar o texto sem alterações.

Na noite de segunda-feira (22), após reunião com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, Cajado afirmou que mudanças poderiam afetar o “equilíbrio” do projeto.